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Oncologia é pauta no discurso do Min.da Saúde

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Última atualização em 29 de julho de 2021

Este é o último mês da gestão de Ricardo Barros, que se candidatará a deputado federal, no Paraná

Na manhã deste dia 8, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A fim de apresentar os principais resultados de seu mandato. Falou também sobre questões de gestão de recursos e financiamento em saúde , em especial no que diz respeito à Oncologia.

O envelhecimento da população e os altos preços dos medicamentos são alguns dos desafios enfrentados, de acordo com o ministro. “Os recursos são finitos e somente com uma boa gestão é que conseguiremos ter uma boa Saúde. É preciso fixar preços de medicamentos, por meio da política de compra. Vejo a informatização do sistema como chave do problema. 50 bilhões de reais poderiam ser economizados se parássemos de investir em demandas, como consultas e exames, sem necessidade”, comentou.

Atualmente, mais de 18 mil Unidades Básicas de Saúde já contam com prontuário eletrônico. Mas 24 mil ainda faltam aderir ao sistema. A ideia é que, até o final de 2018, 100% das unidades estejam completamente informatizadas.

“A informatização já existe em vários municípios, muitos com sistema completo, como queremos. E isso tem ajudado em 30% na economia em medicamentos e insumos”, comentou.

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Fábio Fedozzi, diretor executivo da Abrale, durante encontro com o ministro da saúde, Ricardo Barros

Iniciativas na oncologia.

Com a nova Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), sistema de informação que orienta a oferta, prescrição e dispensação de medicamentos oncológicos e hospitalares nos serviços do SUS, é possível economizar 1,5 bilhão de reais por ano.

“A iniciativa, já implantada em Tocantins, Alagoas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, pode evitar desperdícios de até 30% dos fármacos entregues. Somente no projeto-piloto, 20 milhões de reais foram economizados”, salientou Barros.

Com relação ao repasse de recursos para os estados e municípios, o ministro pontuou que este é era um dos grandes avanços de sua gestão, com a simplificação do processo. “Agora, o dinheiro é repassado em um bloco de investimentos e só. Municípios e estados decidirão como aplicar os recursos da saúde”.

E sobre a radioterapia garantiu: “Até o final de 2019, teremos 136 aparelhos em funcionamento no Brasil, garantindo o efetivo funcionamento da lei dos 60 dias de início do tratamento do câncer”.

Abrale marcou presença!

Na ocasião, Fábio Fedozzi, diretor executivo da Abrale e membro do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer esteve presente e, além de entregar alguns materiais informativos de oncologia ao ministro, também pôde dividir algumas ideias de atenção à Oncologia do Brasil.

“Oportunidades como esta, de estar em contato direto com quem representa a Saúde do país, como o ministro Ricardo Barros é sempre importante para alimentar e fortalecer a discussão das melhorias que sabemos ser necessárias para um melhor acesso ao tratamento no país”, diz Fábio.


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