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Existem fatores de risco para o linfoma?

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Última atualização em 29 de julho de 2021

Diferentemente de outros tipos de cânceres, parece que o linfoma não há como prevenir


Em 15 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Conscientização sobre os Linfomas. Esse câncer acomete mais de 12 mil pessoas por ano no Brasil e diagnosticá-lo precocemente é fundamental! Por este motivo, a Abrale criou a campanha #SeToque, que objetiva levar informação sobre os principais sintomas da doença para toda a população.

Evitar os fatores de risco para uma doença é o ponto principal da prevenção. Mas como se prevenir quando a doença não apresenta fatores de risco bem definidos? Isso é justamente o que parece acontecer no caso dos linfomas!

Quando o assunto é este tipo de câncer do sistema linfático, é muito comum ouvirmos que não se sabe exatamente o porquê ele acontece. Não existem recomendações de prevenção específicas como no caso do câncer de pulmão, que pode ser evitado ao não fumar, por exemplo.

Por que não se fala muito sobre os fatores de risco no linfoma?

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Segundo o Dr. Ricardo Bigni, chefe da Seção de Hematologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA), apesar de não ser possível explicar o porquê de não ter uma relação direta, existe um perfil de pessoas com maior predisposição. Esse perfil leva em conta: idade, histórico familiar, exposição a produtos químicos, deficiência no sistema imunológico, doenças autoimunes, infecções e implantes mamários.

Idade e o sexo são fatores de risco para linfoma?

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Sabe-se que abaixo dos 20/30 anos, os linfomas agressivos são mais frequentes, diz o Dr. Schmidt. Por exemplo, o linfoma de Burkitt é comum durante a infância e tem um comportamento mais agressivo.

“Já acima dos 55, vemos um aumento da incidência dos linfomas indolentes. Normalmente, esse é um perfil de doenças mais crônico, cujo objetivo é apenas tratá-lo”, continua o Dr. Schmidt.

A relação do sexo da pessoa com o linfoma também vai depender muito do tipo e subtipo da doença. O linfoma de células do manto, por exemplo, pode acometer até quatro homens para uma mulher. Nesse caso, o Dr. Bingi explica que essa predisposição pode ter relação com os homens estarem mais expostos a agentes químicos e infecções por micro-organismos. Enquanto que em outros tipos de linfoma, a diferença é um pouco menor.

O histórico familiar parece também influenciar. Ou seja, ter um parente de primeiro grau (pai, filho, irmão) com linfoma pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

Quais produtos químicos são fatores de risco para linfoma?

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A exposição ao benzeno, na visão do Dr. Schmidt, é um dos poucos hábitos que podem ser considerados realmente como fator de risco. Isso porque seria algo que a pessoa teria como evitar.

Pessoas que trabalhem em postos de gasolina, produção de tinta, plástico, couro e borracha ou que trabalhem no setor de siderurgia devem ficar atentas ao aparecimento dos sintomas, pois estão em constante contato com este produto químico.

Por que o HIV e o HTLV são considerados fatores de risco?

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Ambos são considerados retrovírus e têm uma característica de infectar os linfócitos T. “Na medida que a pessoa tem essa infecção crônica nas células de defesa, os linfócitos T, há um aumento na chance de ter uma modificação genética. Consequentemente, há uma maior probabilidade de surgir uma célula cancerosa dando origem ao linfoma”, explica o Dr.  Schmidt.

Pacientes já diagnosticados com HTLV ou HIV estão dentro do grupo de risco e devem ser monitorados frequentemente. Assim, é possível rastrear o aparecimento dos sintomas do linfoma e intervir precocemente em termos de diagnóstico.

O Dr. Bigni ressalta que “apenas 2% das pessoas que têm o vírus HTLV vem a desenvolver esta doença. Geralmente, a infecção é transmitida de mãe para filho e leva décadas até que possa apresentar sinais clínicos”.

Quais outras deficiências no sistema imunológico são consideradas fatores de risco?

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Para o transplante de órgãos ou medula óssea, é comum que a pessoa tome remédios imunossupressores para evitar a rejeição do novo órgão. O Dr. Schmidt diz que “essas medicações imunossupressoras atuam sobre os linfócitos. Por isso, esses pacientes também entram em um grupo de risco para o desenvolvimento do linfoma”.

O mesmo acontece com pessoas que possuem síndromes genéticas, como a ataxia-telangiectasia. Nessa síndrome, as crianças nascem com o sistema imunológico deficiente, deixando-as com um risco maior de desenvolver linfoma não-Hodgkin. Assim como essas síndromes, as doenças autoimunes também têm sido associadas com o aumento da incidência do linfoma não-Hodgkin. Por exemplo, a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e doença celíaca.

As infecções podem causar um linfoma?

O Dr. Bigni fala que “alguns tipos de infecções podem aumentar o risco de linfoma não-Hodgkin. Como as infecções que afetam diretamente o DNA dos linfócitos, as que debilitam o sistema imunológico e as crônicas”.

O Dr. Schmidt exemplifica citando as infecções crônicas pelo vírus EBV, responsável pela mononucleose infecciosa. Além também da H. pylori e Chlamydia psittaci, que podem levar ao desenvolvimento de um linfoma de mucosa. Por exemplo, linfoma malt no estômago.

“A estimulação de defesa crônica que esse agente tem na mucosa do estômago, pode modificar os linfócitos nesse local. Consequentemente, desencadeando o linfoma malt”, continua o especialista.

Implantes mamários são fatores de risco para linfoma?

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Veja mais informação sobre esse linfoma aqui.

Países ricos têm mais casos de linfoma. Isso tem a ver com os fatores de risco?

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Ou seja, não é uma questão de ter mais casos, mas que existem melhores condições para realizar o diagnóstico. Por isso, os índices de casos de linfoma nos países desenvolvidos são mais altos.

O Dr. Bigni lembra que muitos dos fatores de risco estão, na verdade, mais presentes nos países em desenvolvimento.

“Acontece que alguns dos fatores que as pessoas podem estar expostas são mais comuns em faixas economicamente menos privilegiada. Tais como exposição ao vírus HIV, a agentes químicos tóxicos. Isso tudo somado ao diagnóstico tardio por dificuldade de acesso a assistência médica, levando a quadros mais avançados”.

Como fazer a prevenção do linfoma, então?

O Dr. Schmidt reforça que não há uma recomendação bem definida já que não existe uma associação nítida com hábitos. O que ele acredita ser eficaz, é chamar a atenção de especialistas que normalmente lidam com os pacientes com predisposição. Então, alertar profissionais que cuidam de pacientes HIV positivos ou com HTLV; médicos que prescrevem medicações imunossupressoras e/ou cuidem de pacientes transplantados; reumatologistas e gastroenterologistas, que muitas vezes solicitam endoscopia e podem diagnosticar a presença do H. Pylori.

“É muito mais alertar esses pacientes, e seus médicos, que podem ter um maior risco de desenvolver a doença. Precisamos tentar identificar esse perfil de pacientes e nos antecipar aos sintomas de linfoma que podem surgir”, finaliza o Dr. Schmidt.

 

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