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Que cuidados os pacientes em tratamento oncológico devem ter com a hipertensão?

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A hipertensão arterial, ou comumente chamada de pressão alta, é uma doença que afeta os vasos sanguíneos do coração, cérebro, olhos e pode inclusive causar disfunção e perda da função dos rins, é responsável pelo óbito de 300 mil brasileiros anualmente. As doenças cardiovasculares, como infartos e derrames cerebrais, e os diferentes tipos de câncer representam, respectivamente, a primeira e a segunda maiores causas de morte no Brasil e no mundo. A relação entre as duas doenças estão cada vez mais próximas, principalmente nas questões de prevenção e tratamentos.

A hipertensão arterial não causa sintomas em mais de 50% das pessoas. Quando estes acontecem, manifestam-se como dores no peito, dores de cabeça, mal-estar, tonturas, zumbidos no ouvido, visão embaçada e fraqueza. Entre os principais fatores de risco destacam-se a alimentação inadequada, obesidade, hereditariedade, tabagismo, estresse, poluição, entre outros. No entanto, os pacientes que passam por algum tratamento contra o câncer devem ficar atentos à hipertensão, uma vez que mesmo quando são normotensos, ou seja, que sempre apresentaram pressão arterial normal, podem ter o estado alterado.

O cardiologista Sanderson Cauduro, do Instituto de Oncologia do Paraná – IOP, explica que alguns dos tratamentos oncológicos elevam a pressão arterial, principalmente em tumores renais, intestinais e gástricos. “A quimioterapia pode afetar o dia a dia do paciente devido aos eventos adversos que ela causa e a frequência com que as medicações são aplicadas. Vale ressaltar que os efeitos colaterais variam para cada paciente, uma vez que algumas pessoas não apresentam reações que afetem a rotina, enquanto outras necessitam de mais tempo para a recuperação após uma dose de quimioterapia”.

Com o passar dos anos, os especialistas estão cada vez mais conscientes dos problemas que a quimioterapia pode trazer para a saúde, buscando formas de proteger o coração. “Cada caso deve ser analisado individualmente, para minimizar os efeitos colaterais, mas o sucesso também vai depender da aderência do paciente às orientações médicas, que deve buscar um estilo de vida mais saudável, que resultará em bem-estar. A nós, cardiologistas, cabe o controlar a hipertensão com tratamentos específicos e a melhor escolha de medicações anti-hipertensivas para não interferir na eficácia do tratamento contra o câncer prescrito pelo oncologista”.

 

Fonte: paranashop.com

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