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Número de pacientes com leucemia atendidos em instituição do interior de São Paulo cresce 48% em cinco anos

Primeiros sintomas da doença são sutis e devem ser observados com atenção

O número de pacientes com leucemia atendidos pela Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme) aumentou 48% nos últimos cinco anos.

A instituição engloba o Hospital de Base, o Ambulatório de Especialidades, o Hemocentro e o Hospital da Criança e da Maternidade.

Segundo a Funfarme, foram atendidos 275 pacientes com leucemia em 2018. Já em 2022, o número saltou para 409, o que representa aumento de 48%.

Leucemia

Ana Laura Jorge Silva, médica onco-hematologista do Hospital de Base, explica que a leucemia surge na medula óssea, parte do corpo responsável pela produção das células sanguíneas.

Quando a pessoa desenvolve a doença, o corpo passa a produzir células brancas defeituosas, o que leva à diminuição da produção das saudáveis, tanto células vermelhas, quanto células brancas e plaquetas.

Os primeiros sintomas são sutis e devem ser observados com atenção. Pessoas com a doença sentem cansaço constante devido à anemia, podem ter sangramentos espontâneos e hematomas, além de ficarem com a imunidade baixa, sendo comum apresentarem febre e infecções repetidas. Por isso, é necessário ficar atento aos sintomas e fazer exames de sangue regulares.

Segundo a médica, não existem fatores que previnem as pessoas de desenvolver a doença. ‘É indicado manter hábitos saudáveis, de alimentação e exercícios físicos, mas não existem formas de prevenir totalmente a doença, pois ela tem origem genética’, afirma.

Dois tipos

Existem dois tipos principais de leucemia: crônica e aguda. A primeira é mais sutil e costuma aparecer em pessoas com idade mais avançada. O tratamento é menos agressivo, podendo ser realizado com a ingestão de remédios orais, sem a necessidade de quimioterapia, na maioria dos casos.

Já a segunda é mais agressiva e pode aparecer em pessoas de diferentes faixas etárias. O tratamento envolve a realização de quimioterapia e varia conforme a idade do paciente. Em muitos casos, há necessidade de transplante de medula óssea.

Ana Laura explica que o procedimento de transplante de medula é menos invasivo para o doador. ‘A extração da medula é feita após a administração de medicações no doador, as quais fazem com que as células necessárias para o transplante saiam da medula óssea e cheguem até o sangue periférico (das veias), facilitando a coleta’.

Há quem ainda tenha medo de se tornar um doador, mas com as novas tecnologias, a médica ressalta que não há motivos para medos. ‘Após a aplicação da medicação, a coleta das células é feita por uma máquina similar à de hemodiálise, chamada aférese. Com isso, o processo ficou mais simples e menos invasivo. São poucos os casos que se faz necessário realizar a coleta diretamente da medula óssea, parte do osso conhecida como tutano’.

Onde doar?

O Hemocentro de Rio Preto recebe cadastros de doadores de medula. O atendimento é das 7h às 13h, de segunda-feira a domingo. São feitos exames simples de sangue e a coleta de informações básicas para o registro nacional de medula óssea. Apenas pessoas entre 18 e 35 anos, com boa saúde, podem ser doadoras.

 

Fonte: G1.Globo

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