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Estudo fase 3 demonstra bons resultados de nova combinação para tratamento de LMA

Pacientes submetidos à combinação de venetoclax com azacitidina apresentaram altas taxas de sobrevida global e remissão completa composta

O estudo em fase 3 VIALE-A avaliou a ação da combinação venetoclax+azacitidina em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) recém-diagnosticados, que ainda não haviam sido tratados e que são intolerantes à quimioterapia intensiva tradicional. Demonstrou-se que esse arranjo reduziu o risco de morte em 34% em comparação com azacitidina mais placebo.

O estudo contou com 433 pacientes de LMA inelegíveis à quimioterapia intensiva. O principal objetivo era avaliar a eficácia e segurança do venetoclax em combinação com azacitidina em comparação com placebo em combinação com azacitidina.

Os pacientes que foram submetidos ao tratamento com a combinação venetoclax+azacitidina apresentaram uma sobrevida global média de 14,7 meses. Enquanto para os que receberam venetoclax+placebo, foi de 9,6 meses.

Além disso, 66,4% dos pacientes do primeiro grupo alcançaram remissão completa composta. A porcentagem de pessoas do segundo grupo foi de 28,3%.

Os eventos adversos mais comuns (ocorrendo em mais de 10% dos pacientes) de grau 3 e 4 nos pacientes que receberam venetoclax mais azacitidina foram trombocitopenia (45%), neutropenia (42%), neutropenia febril (42%), anemia (26%), leucopenia (21%), pneumonia (20%) e hipocalemia.

A segurança dos medicamentos combinados, em geral, se assemelha com a segurança dos dois medicamentos utilizados isoladamente.

No Brasil, venetoclax (em combinação com agente hipometilante, como a azacitidina ou citarabina em baixa dose) foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em janeiro de 2019 para o tratamento de pacientes recém-diagnosticados com LMA e inelegíveis para quimioterapia intensiva, a critério do médico. Venetoclax também está aprovado no Brasil para leucemia linfoide crônica (LLC)

Sobre a LMA

A LMA  é a leucemia aguda mais comum no mundo. Nem todos os pacientes são elegíveis para quimioterapia intensiva padrão, tornando-se um dos cânceres no sangue mais difíceis de tratar. Apesar dos avanços nas terapias e cuidados disponíveis, a taxa de sobrevida de cinco anos para pacientes diagnosticados com LMA permanece, aproximadamente, 28%.

 

Fonte: Comunicação Abrale

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