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Manipulação de antineoplásicos: conheça os aspectos que promovem segurança

O farmacêutico atua na manipulação de antineoplásicos — medicamentos utilizados para evitar ou inibir o crescimento e a disseminação de tumores.

Dentre as modalidades de tratamento contra os diversos tipos de câncer, destaca-se a quimioterapia, que utiliza medicamentos isolados ou em combinação.

Essas substâncias têm como objetivo oferecer cuidado curativo ou paliativo, a depender do tipo de tumor, da extensão da doença e do estado clínico do paciente.

Diante dessa realidade, a manipulação de antineoplásicos é uma etapa importante do tratamento oncológico. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

O profissional farmacêutico na manipulação de antineoplásicos

Ao receber o diagnóstico, o paciente e seus cuidadores traçam uma caminhada muitas vezes longa até o início do tratamento.

No entanto, neste trajeto, não estão sozinhos. Em todas as etapas estão amparados pela equipe assistencial, que atua de forma integrada para garantir o sucesso do planejamento terapêutico proposto pelo médico.

Nesse contexto, o farmacêutico integra a equipe multidisciplinar de terapia antineoplásica e se destaca por suas atribuições técnicas, clínicas e gerenciais, que contribuem para uma assistência segura e humanizada.

A partir da definição do planejamento terapêutico, o farmacêutico garante o fornecimento adequado do medicamento, que se inicia pela escolha de fornecedores qualificados.

Outra etapa importante é o recebimento e armazenamento dos medicamentos, que ocorre dentro dos parâmetros recomendados por cada fabricante. Somente depois dessas fases e da conferência da prescrição, os medicamentos estarão disponíveis para serem preparados para cada paciente, na dose adequada que cada um necessita.

Qualidade na manipulação dos medicamentos

Os medicamentos antineoplásicos são preparados dentro dos padrões de exigência estabelecidos pela ANVISA, através da RDC 220/2004.

Todas as etapas que compõem a terapia antineoplásica demandam cuidados específicos, pois envolvem medicamentos potencialmente perigosos.

Ou seja, medicamentos que possuem um maior risco de provocar danos significativos ao paciente, em decorrência de uma falha no processo de utilização.

Conhecendo os riscos associados ao uso desses medicamentos, são adotadas barreiras para prevenir a ocorrência de erros e aumentar a segurança do processo.

Como prática, é realizada a conferência das doses de acordo com o peso, a superfície corporal e as condições clínicas de cada paciente, em cada ciclo de tratamento.

A manipulação é feita exclusivamente pelo profissional farmacêutico, dentro da cabine de segurança biológica, seguindo as recomendações específicas de cada fabricante.

Para a garantia da esterilidade do produto, proteção do ambiente e do manipulador, adota-se algumas medidas como a higienização dos medicamentos e materiais envolvidos no preparo e a utilização de vestuário específico pelo manipulador, com seus devidos equipamentos de proteção individual.

Além disso, o ambiente tem temperatura e pressão controlados, com circulação restrita de pessoas.

Manipulação de antineoplásicos é individual

Para cada medicamento prescrito, é confeccionado um rótulo contendo todas as informações relevantes para a administração segura.

Isso possibilita que seja feita a checagem automática junto à pulseira de identificação do paciente, através do QR-CODE, garantindo o medicamento certo para o paciente certo.

Todos os esforços devem ser considerados para a garantia de uma assistência segura.

Nesse cenário, identificar pontos críticos do sistema de utilização de medicamentos é fundamental para minimizar erros e evitar danos.

A etapa de manipulação de antineoplásicos constitui uma das fases mais críticas do processo, pois qualquer erro na dosagem pode levar a danos irreversíveis.

Logo, adotar barreiras de proteção, qualificar a equipe e monitorar os processos são medidas essenciais que garantem um desfecho favorável em prol da segurança do paciente.

Como vimos, a correta manipulação de antineoplásicos é fundamental para garantir o sucesso no tratamento dos pacientes com câncer.

 

Fonte: G1 – Lívia Hallack Barreto

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