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Doadores de medula óssea no Brasil já são mais de 4 milhões

É o terceiro maior cadastro do mundo. No ano passado, o Brasil registrou um número recorde de transplantes com doadores de fora da família.

Redome globo

 
Mais de quatro milhões de brasileiros são doadores de medula. É o terceiro maior cadastro do mundo. No ano passado, o Brasil registrou um número recorde de transplantes com doadores de fora da família.

Agora dona Geralda Ferreira está toda sorridente, produzida, mas ela passou por um susto. Foi diagnosticada com leucemia. O transplante de medula era a melhor opção para combater a doença e ela conseguiu. “O meu doador é o meu próprio irmão. Ele sofria muito com medo de ter que sofrer dores e foi tão simples”, contou a técnica de enfermagem.

Só que nem sempre os parentes são compatíveis e aí quem precisa de um transplante tem que contar com a boa vontade dos doadores. O eletricista Leonardo Pereira é um deles. Fez o cadastro como doador de medula há dois anos e agora foi chamado. Ele mora no interior de Minas. Foi para Belo Horizonte fazer o procedimento.

“Eu não tive dúvidas de quando me chamaram. Eu meu coloquei à disposição para fazer todos os exames, todos os testes que fossem necessários e dar continuidade no processo. Eu achei bom poder ajudar alguém”, disse.

No ano passado, o Brasil registrou um recorde de transplantes de medula óssea entre pessoas que não são da mesma família. Um aumento de 27% em relação a 2015. “É bom quando se coloca à disposição de ajudar o outro, é bem gratificante”, afirmou o professor de educação física Marcelo Henrique da Silva.

O Instituto Nacional de Câncer coordena o registro nacional de doadores voluntários de medula óssea. Hoje já é o terceiro maior do mundo. Tem mais de 4 milhões de inscritos. Com isso, a chance de se encontrar um doador compatível pode chegar a 64%.

Minha mãe sempre me falou que ela era doadora de medula e eu sempre quis doar também. Aí eu falei: quando eu fizer 18 anos eu vou lá doar”, contou a estudante Rayane Moreira.

Para ser doador, é preciso ter idade entre 15 e 55 anos, estar bem saúde e colher uma amostra de sangue. Quando ela é compatível com algum paciente, o doador é chamado. E aí o procedimento é bem simples.

“O que a gente doa é um líquido que fica dentro do osso, o popular tutano do osso, que gente doa uma pequena quantidade e que isso vai ser regenerar mais ou menos em torno de duas semanas após a doação. Não envolve uma cirurgia, é um procedimento só da aspiração desse líquido”, explicou a hematologista da UFMG Ana Luiza Santoro.

Mas o número de transplantes de medula no Brasil poderia ser ainda maior. Segundo o Inca, de cada cinco possíveis doadores, um não é localizado. O problema é que muita gente muda o número de telefone, o endereço e não atualiza os dados no registro nacional.

E dá para corrigir os dados no próprio site do Redome, na hora. Um gesto tão simples que pode mudar o destino de pessoas como a Gabriela Oliveira, de 8 anos. Ela tem aplasia medular. Uma doença rara que reduz a produção das células do sangue. Só o transplante pode reverter a situação. Sem doador na família, os parentes estão pedindo ajuda.

“A gente está tentando divulgar por cartazes, pela internet, pelo WhatsApp. Então assim, na expectativa para gente achar um doador. Meu sonho agora é ver a minha filha curada”, disse a auxiliar de serviços e mãe da Gabriela, Cleusa Gonçalves.

“É só um tiquinho de sangue. Não pode só ajudar eu, outras pessoas também”, disse a Gabriela.

Fonte: Site | Bom Dia Brasil

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