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Atendimentos no ambulatório de especialidades do HC da Unicamp sobem 29% em 3 anos e se aproximam de 400 mil

Número de consultas saltou de 305.291 em 2020 para 394.273, em 2022. Local recebe apenas pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS)

O número de atendimentos no ambulatório de especialidades do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, em Campinas (SP), subiu 29,1% entre 2020 e 2022, aponta um levantamento obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo. O local, referência na região, recebe apenas pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o balanço, em 2020, foram registrados 305.291 atendimentos, total que subiu para 311.730 em 2021 e 394.273, em 2022.

O ambulatório oferece, ao todo, 33 especialidades médicas, além de outras não médicas – a lista completa pode ser conferida no site do HC clicando aqui. Os atendimentos ocorrem por meio de uma parceria entre governos municipal, estadual e federal.

Por que aumentou?

A superintendente do HC, Elaine de Ataíde, destaca que o aumento é puxado, principalmente, por pacientes com câncer que recebem o diagnóstico nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e são encaminhados para o HC.

“Com o advento da pandemia, esses pacientes acabam tendo neoplasias mais avançadas, necessitando estar vindo para um hospital terciário, quartenário, como o nosso. Outro gargalo é o da cardiologia, estão tendo que vir para o nosso serviço para fazer o acompanhamento.”

“Com o advento da pandemia, esses pacientes acabam tendo neoplasias mais avançadas, necessitando estar vindo para um hospital terciário, quartenário, como o nosso. Outro gargalo é o da cardiologia, estão tendo que vir para o nosso serviço para fazer o acompanhamento.”

Ataíde pontua, ainda, que chega a 100 o número de atendimentos realizados por cada ambulatório por período. Com a alta demanda, as filas extensas acabam se formando.

“As cidades só têm a gente como referência para esses pacientes. Como cada ambulatório atende por volta de 50, 60, às vezes, 100 pacientes por período, de manhã e à tarde, quando chegam os pacientes no mesmo momento, até eles serem direcionados, essas filas acabam acontecendo.”

“As cidades só têm a gente como referência para esses pacientes. Como cada ambulatório atende por volta de 50, 60, às vezes, 100 pacientes por período, de manhã e à tarde, quando chegam os pacientes no mesmo momento, até eles serem direcionados, essas filas acabam acontecendo.”

Mutirões para mitigar filas

Para tentar reduzir as filas, o HC afirma que tem realizado mutirões de quimioterapia e que planeja realizar os “corujões”, que são os atendimentos noturnos, de radioterapia em março.

Além disso, a superintendência destacou a importância de as pessoas se prevenirem contra algumas doenças.

Aumento também no PS

O número de atendimentos no Pronto Socorro do HC da Unicamp também aumentou. No caso, o salto foi de 43% em quatro anos, de acordo com dados da própria instituição.

Segundo o hospital, foram 5.100 atendimentos de urgência e emergência em 2019, enquanto que em 2022 o índice subiu para 7.300.

A superintendência da unidade aponta a crise econômica provocada pela pandemia como principal razão para o crescimento, considerando que parte da população da região de Campinas perdeu os convênios médicos.

Além disso, por conta do isolamento, muitas patologias se agravaram, o que força a população a procurar um PS.

 

Fonte: G1.Globo

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