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“Domine o Linfoma” – campanha da Abrale convida paciente a assumir o controle da sua saúde no Agosto Verde Claro

Segundo levantamento, pacientes negros e pardos encontram mais dificuldade para fechar o diagnóstico

A Abrale – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia realiza a campanha Agosto Verde Claro, no mês de conscientização dos linfomas. “Domine o Linfoma” é a mensagem principal da iniciativa, que convida o paciente a assumir controle da própria saúde, através de mais informação sobre a doença.

Durante todo o mês de agosto, está planejada a divulgação de materiais informativos, apoio à iluminação de prédios públicos e monumentos e realização de uma mobilização com ex-jogadores de futebol nas redes sociais, para ampliar a conscientizar a população sobre o tema.

Novos dados sobre a jornada do paciente

A campanha Agosto Verde Claro também traz novas análises dos dados da jornada dos pacientes com linfomas. O levantamento ouviu 1.392 pessoas em seguimento terapêutico, em todo o país.

Além de mostrar o desconhecimento dos principais sintomas e a demora para procurar um médico, os números também revelam a dificuldade de acesso para receber a confirmação do diagnóstico.

A avaliação das jornadas dos pacientes de linfoma no Brasil confirma que precisamos investir intensamente em informação e comunicação para que haja mais conhecimento sobre estas doenças. Sabemos que, ainda, mais da metade dos diagnósticos no país acontecem nos estágios mais avançados do câncer, e isso é muito preocupante. Devemos identificar os gargalos do atendimento e trabalhar para garantir o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento mais adequado e em tempo”, afirma a CEO da Abrale, médica sanitarista Dra. Catherine Moura.

A Jornada do Paciente com Linfoma de Hodgkin (LH) no Brasil ouviu 501 pacientes, 73% mulheres, 66% com idades entre 20 e 39 anos.Pacientes autodeclarados pretos e pardos possuem mais dificuldade para fechar o diagnóstico (53% e 52% respectivamente) se comparado com pacientes autodeclarados brancos e amarelos (47% e 30%). Pacientes que navegam pelo Sistema Único de Saúde também demoram mais para fechar o diagnóstico.

A jornada completa apresenta alguns problemas, como:

– Demora do paciente em buscar atendimento médico mesmo sendo uma doença sintomática;

– Paciente passa por muitos médicos na atenção básica e ocorre um atraso no encaminhamento ao especialista;

– A lei dos 30 dias não foi respeitada em 74% dos casos

– 20% enfrentou falta de acesso a exames para fechar o diagnóstico e/ou para acompanhamento do tratamento, tais como: PET-CT, biópsia do gânglio, biópsia de medula óssea e tomografia computadorizada

– A lei dos 60 dias para início do tratamento foi respeitada em 86% dos casos.

A Jornada do paciente com Linfoma não-Hodgkin no Brasil entrevistou 891 pacientes (62,1% mulheres). Para os entrevistados, o tratamento representou um grande impacto na qualidade de vida: 75% tiveram mudanças na rotina, sendo que 65% deixaram de trabalhar, 48% largaram a prática de atividades físicas e 40% abandonaram os relacionamentos sociais.

Também há problemas, como:

– Demora do paciente em buscar atendimento e no encaminhamento ao especialista;

– Dificuldade para realizar exames diagnósticos como PET-CT, biópsia do gânglio e biópsia da medula óssea;

– A lei dos 30 dias não foi respeitada em 65% dos casos.

Conhecendo os linfomas

Os linfomas aparecem quando os linfócitos e seus precursores que moram no sistema linfático, e que deveriam nos proteger contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam em malignos, crescendo de forma descontrolada e “contaminando” o sistema linfático.

Divididos entre linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH), esses tumores de sangue apresentam comportamentos, sinais e graus de agressividade diferentes. Entre os sintomas, estão nódulos no pescoço, na região axilar ou virilha, febre, suor profundo à noite e perda de peso. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados mais de 12 mil novos casos de LNH para o Brasil neste ano. Já para LH, devem ser registrados 2.640 casos em 2021.

Os tratamentos dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin podem ser feitos por radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e/ ou terapia celular, dependendo da indicação médica e da eficácia de cada alternativa terapêutica. O transplante da medula óssea também pode ser o tratamento a ser escolhido, dependendo da forma da manifestação e do estágio da doença.

Mais informações sobre linfomas estão disponíveis em https://abrale.org.br/doencas/linfomas/

Sobre a ABRALE

A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) foi fundada por pacientes e familiares em 2002, com a missão de oferecer ajuda e mobilizar parceiros para que todas as pessoas com câncer do sangue no Brasil tenham acesso ao melhor tratamento. A atuação da associação é sustentada por quatro pilares: Apoio ao Paciente, Educação e Informação, Pesquisa e Monitoramento e Políticas Públicas.

Nosso lema é 100% de esforço onde houver 1% de chance!

Fonte: Comunicação Abrale

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